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UM MUNICIPIO COM HISTÓRIA

 

O concelho do Alandroal, pertencente ao distrito de Évora é banhado pela Albufeira da Barragem de Alqueva, e possui duas características que o fazem sobressair sobre os demais, em primeiro lugar a sua espetacular paisagem natural e depois o seu enorme e bem conservado património histórico onde se incluem a Fortaleza de Juromenha, os Castelos de Terena e Alandroal, o Santuário Rupestre da Rocha da Mina ou a Capela da Boa Nova.

Diz-nos o Município que o Alandroal é um concelho de costumes e tradições, mantendo no artesanato, uma das suas características próprias. A Gastronomia é outro dos pontos fortes da região, com o pão a ser o rei da mesa. A tradição culinária da região completa-se com o suculento peixe do rio, que pode ser degustado nos restaurantes do concelho.

A origem do nome "Alandroal" deriva do abundante crescimento de Alandros um pouco por todo o concelho, e cuja madeira é bastante usada tanto pelos hábeis mãos dos artesãos locais  como é empregue em outras aplicações.

 

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A HISTÓRIA
Inúmeros vestígios encontrados na região revelam a ocupação humana destes territórios desde os tempos da pré-história, certamente atraída pela proximidade do rio Guadiana.  Vários povos habitaram estas terras até á chegada dos Romanos , substituídos mais tarde pelos Muçulmanos, tendo em comum o facto curioso de praticamente todos terem algum tipo de devoção ou culto relacionado com a ribeira de Lucefecit
Tanto os Romanos como os Muçulmanos foram as culturas que mais se destacaram entre as que aqui existiram até á Reconquista Cristã.  Alandroal foi reconquistada por Afonso I de Portugal em 1167, mas rapidamente foi recuperado pelas forças de Abu Almançor. Só por volta do ano 1228, já reinado de Sancho II é que as forças cristãs assumem o controlo definitivo do Alandroal.  Foi elevada à categoria de vila em 1486 por Carta de Foral, entregue por  D.João II. O concelho atual integra os territórios de Terena e da Juromenha, outrora independentes.


PATRIMÓNIO
O riquíssimo património histórico e uma deslumbrante paisagem natural obrigam a uma visita demorada, oferecendo ao visitante múltiplas oportunidades que seja um amante da natureza, da história ou da cultura.  Desde sempre marcado pelo rio Guadiana, o concelho do Alandroal  é hoje banhado pelas águas da Barragem de Alqueva que modificaram e embelezaram a paisagem de uma forma nunca antes vista.  
Do passado resistiram até nós diversas construções e vestígios onde se incluem ss Castelos de Alandroal e de Terena e a Fortaleza de Juromenha. Particular destaque merece igualmente o Santuário da Boa Nova, um templo fortaleza construído em meados do século XIV que constitui um magnífico exemplo de arquitetura medieval, muito raro no nosso País.
O Pelourinho de Terena, a Ponte Romana, a Fonte Monumental da Praça, localizada na sede de concelho, e variadíssimas igrejas de grande beleza arquitetónica e decorativa constituem outros motivos de interesse.
Tal como o diversificado património arqueológico, os ambientes naturais, a paisagem da zona envolvente das barragens de Alqueva e do Lucefecit.


GASTRONOMIA
A proximidade do rio Guadiana marca a gastronomia do Alandroal, que no entanto respeita a melhor tradição da gastronomia Alentejana e da dieta mediterrânica que ao longo de séculos foi moldando os cheiros e sabores da comida local.   O Município do Alandroal identifica o pão e o azeite como alimentos do “corpo” e da “alma”, complementos perfeitos dos enchidos, dos queijos, de cabra e de ovelha, da rechina ou cachola, prato tradicional na matança do porco, da açorda, das sopas de beldroegas, de tomate, de fradinhas, de feijão com alabaças, de grãos com cardos, da caldeta de peixe do rio, das várias formas de confecionar a galinha, o peru do campo e o borrego ou até mesmo do simples acompanhamento de um típico gaspacho alentejano, com batata frita, empadão de ovo ou melão e presunto, não esquecendo as ervas aromáticas que são o aguçar do paladar na cozinha e os restantes produtos silvestres como os espargos e os cogumelos, tudo isto acompanhado pelos bons vinhos regionais..
A complementar qualquer refeição deverá estar também um ou mais produtos da doçaria tradicional onde podemos encontrar as filhoses, os nógados com mel e arroz doce, os bolos fintos,  as broas, os bolos de alguidar e os doces de fruta caseiros.


TERENA
Segundo os investigadores, a povoação de Terena terá tido origem na  Época Islâmica, num período em que se deu o abandono do Castelo Velho do Lucefecit – com vestígios de ocupação do século X . O geógrafo andaluz Ibn Said refere, em 1242, Hisn Talanna, interpretada como a "fortaleza de Terena". No mesmo sentido o primeiro foral fala de um povoado incipiente, Odialvidivez, nome islâmico para a Ribeira do Lucefecit, sendo que até hoje isso não se conseguiram identificar vestígios que legitimem esta hipótese.
Terena recebe o primeiro foral em 1262 pela mão de 1259 Gil Martins de Riba de Vizela, quem tinham sido doadas estas terras por D. Afonso III.  O castelo de Terena terá sido as suas primeiras construções por esta altura. D. João I doa os domínios da vila à Ordem de Avis e é já sob o reinado de D. Manuel I que terminam as obras na Torre de Menagem e nos Paços dos Alcaides. 
Fora da povoação está a surpreendente capela de Nossa Senhora da Boa Nova, do séc XIV contudo, no século XIII Afonso X de Castela faz referência a Terena nas cantigas de Santa Maria, como um lugar muito santificado, o que deixa prossupor a existência de um santuário mais antigo. 


JORUMENHA
Conhecida como a "sentinela do Guadiana", esta povoação parece ter uma origem muito antiga.  O castelo mostra aproveitamento de materiais de construção romanos e visigóticos, parecendo indicar a existência prévia de outras construções, sem que tal se possa confirmar. 
A Juromenha aparece mencionada em textos árabes do século VIII e, sobretudo, no século IX, quando os muladis - novos muçulmanos de origem ibérica - insatisfeitos com a sua posição na estrutura social islâmica se começam a revoltar e se constituem movimentos de autonomia. 
O período de ocupação Árabe termina em 1167, quando Giraldo sem Pavor conquista a vila, a quem se diz que D. Afonso Henriques nomeou alcaide. Na última fase de ocupação islâmica acredita-se que Juromenha tenha sido uma Azóia, local defendido por muçulmanos voluntários que dividiam o tempo entre as atividades bélicas e espirituais. Desta cronologia pertencem a porta, as torres que a ladeiam e o pano de muralha em taipa militar.
D. Dinis concede foral á Juromenha em 1312, que manda reforçar as muralhas. Em 1515 recebe de D. Manuel o segundo foral. Durante a Guerra da Restauração foi construída a fortaleza abaluartada.
No interior das muralhas destacam-se, já em ruinas, as igrejas da Misericórdia e de São Francisco e a Igreja Matriz de Nª Sra. do Loreto- que se pensa ter origem em meados do século XIII, com o nome de Santa Maria- a cadeia, os antigos Paços do Concelho e a cisterna.


Redigido com base nos textos publicados pelo Município do Alandroal no seu site oficial
 

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